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O padrão SATA (Serial Advanced Technology Attachment) e sua importância

Conectar um novo hard disk ou SSD a um servidor ou computador pessoal parece uma tarefa simples, porém não fazemos ideia da complexidade das tecnologias envolvidas para que tudo funcione corretamente.

Por trás da simples ação de instalar um novo dispositivo de armazenamento em uma placa-mãe em um servidor ou computador, existem várias tecnologias complexas trabalhando juntas.

O padrão SATA é um dos elementos que faz a mágica acontecer: Graças a ele é que temos a garantia que o hard disk será reconhecido e funcionará corretamente após ser conectado.

O que é SATA?

O que é SATA?

SATA é a sigla de Serial Advanced Technology Attachment, uma interface para conectar hard disks, SSDs e outros dispositivos de armazenamento à placa-mãe de um computador. Antes desse padrão, a interface predominante para essa conexão era o PATA (Parallel ATA), também conhecida como IDE.

A SATA-IO foi fundada em 2004 e inclui muitos membros influentes da área de tecnologia, como Intel, Dell, Seagate e Western Digital.

Com cabos mais finos e e flexíveis que o padrão anterior, a tecnologia Serial ATA simplificou a instalação física e tornou mais fácil a organização de cabos dentro do gabinete do computador.

Além disso, o novo padrão de comunicação trouxe maior desempenho na transferência de dados, além de incorporar novas tecnologias de acesso aos dados e consumir menos energia do que o antigo padrão IDE.

Com a evolução da tecnologia, novas versões do padrão SATA foram surgindo, cada uma com velocidades de transferência de dados maiores que as anteriores.

As três principais versões da interface são o padrão SATA I, SATA II e SATA III, que suportam respectivamente as velocidades de transferência de 1,5 Gb/s, 3 Gb/s e 6 Gb/s.

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Quais são as vantagens do padrão SATA em relação ao IDE?

O padrão Serial ATA trouxe várias vantagens sobre as interfaces mais antigas, como o padrão PATA/IDE. As principais são:

Maior velocidade de transferência: Enquanto o padrão PATA suportava somente 133 MB/s na transferência de dados, cada nova versão do padrão trouxe velocidades mais rápidas na transmissão de dados.

O antigo padrão SATA I suportava até 1,5 Gb/s, enquanto o SATA II até 3 Gb/s e finalmente o SATA III (usado atualmente) permite transferências até 6 Gb/s.

Cabos mais fáceis de gerenciar: Os cabos SATA são mais finos e flexíveis do que os cabos PATA, simplificando a instalação de dispositivos internos de armazenamento dentro do gabinete do computador.

Além disso, os cabos SATA podem ser mais longos (até 2 metros) do que os cabos do padrão anterior, facilitando a instalação de unidades de armazenamento multi-drives.

Melhor eficiência energética: A interface SATA foi projetada para ser mais eficiente em termos de energia do que o padrão PATA, o que pode ajuda a reduzi o consumo de energia de servidores e outros dispositivos.

Compatibilidade e interoperabilidade: O SATA III é a interface de comunicação mais usada para hard disks internos, e está presente em quase todas as placas-mãe e seus respectivos dispositivos de armazenamento.

Além disso, mesmo diferentes versões do padrão são compatíveis entre si, ou seja, permitem conectar dispositivos de versões anteriores em portas de nova geração.

Hot pluggable: Assim como as portas USB, o padrão SATA suporta dispositivos hot swappable, ou seja, que podem ser conectados ou desconectados sem ter que desligar o sistema.

Esse recurso não era possível com a interface PATA, por isso melhorou muito a aceitação do padrão como alternativa para servidores e storage de baixo custo em ambientes de datacenter.

Suporte a NCQ: O SATA suporta o Native Command Queuing (NCQ), que é uma tecnologia para melhorar a eficiência nas operações de gravação e leitura de dados de um disco rígido.

Tradicionalmente, essas operações eram tratadas na ordem em que eram recebidas pelos dispositivos de armazenamento.

O NCQ utiliza uma fila interna para armazenar as solicitações de leitura/gravação e o dispositivo pode reordenar as solicitações com base em fatores como localização física dos dados, prioridade da solicitação e disponibilidade de recursos.

Quais são as vantagens do padrão SATA em relação ao IDE?

Quais são as principais versões do padrão SATA?

O SATA (Serial Advanced Technology Attachment) evoluiu ao longo dos anos e suas novas revisões aumentaram principalmente a velocidade máxima na transferência de dados. São elas:

SATA I (SATA 1.0): Esta é a primeira versão do padrão, lançada em 2000. Ela entregava a velocidade máxima na transferência de dados de 1.5 Gbit/s (ou cerca de 150 MB/s).

SATA II (SATA 2.0): Lançada em 2004, esta versão duplicou a velocidade para 3 Gbit/s (ou cerca de 300 MB/s).

Essa versão também trouxe novas características, como Native Command Queuing (NCQ) que aumenta a eficiência de leitura/gravação, além da capacidade de usar dispositivos hot swappable.

SATA III (SATA 3.0): Lançada em 2009, esta versão novamente duplicou a taxa de transferência de dados para 6 Gbit/s (ou cerca de 600 MB/s).

Esse desempenho é especialmente útil para módulos SSDs, que suportam maiors velocidades de leitura e escrita de dados.

Além disso, o padrão SATA 3.0 também incorporou melhorias na eficiência energética e mais recursos para manter a integridade dos dados.

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Quais são os principais dispositivos compatíveis com esse padrão?

O padrão Serial ATA é amplamente usado para conectar unidades de armazenamento a um servidor, computador ou notebook. São eles:

Discos Rígidos (HDDs): Os HDDs para computadores pessoais são os dispositivos mais comuns que usam uma interface SATA.

A maioria dos hard disks internos de 2,5 polegadas usados em laptops e de 3,5 polegadas usados em computadores desktops usam esse tipo de conexão para comunicação.

Memórias SSD: Assim como os grandes fabricantes de hard disks, muitos fornecedores de SSD também incorporaram o uso do padrão SATA em seus módulos de memória.

Graças ao padrão, esses módulos SSD estão sendo incorporados massivamente a servidores, computadores e sistemas de armazenamento (NAS) em rede de baixo custo.

Unidades de disco óptico: Unidades de CD, DVD e Blu-Ray também usam o padrão Serial ATA como o padrão de comunicação para a conexão com computadores.

Hard disks híbridos (SSHDs): Os discos híbridos são uma combinação de um HDD tradicional e um SSD em um único dispositivo. Esses equipamentos também usam o padrão SATA para conectar-se à placa-mãe.

Unidades de backup: Muitas unidades de backup em fita também usam o padrão SATA para a transferência de dados.

No entanto, unidades externas de backup geralmente usam outras portas de comunicação, como o padrão USB, eSATA ou Thunderbolt.

Porque servidores, computadores e NAS domésticos usam hard disks/SSD SATA?

Hard disks e SSD SATA são uma opção confiável e barata para atender necessidades de armazenamento em diferentes cenários, desde servidores corporativos até computadores pessoais.

Essa interface fornece aos equipamentos recursos avançados de comunicação como o suporte a arranjos de disco (RAID), além de proporcionar uma integração perfeita com a maioria dos sistemas operacionais.

Apesar de tecnologias mais recentes como NVMe oferecerem velocidades na transferência de dados maiores, o desempenho oferecido pelo padrão SATA ainda é suficiente para a maioria das aplicações domésticas.

Além disso, os dispositivos SATA oferecem capacidade, baixo custo e são uma opção confiável para atender às necessidades de armazenamento em diferentes cenários.

Assim, hard disks e SSDs SATA são amplamente utilizados em servidores, computadores e dispositivos de armazenamento devido à sua ampla disponibilidade, compatibilidade, custo acessível e equilíbrio entre capacidade e desempenho.

Porque servidores, computadores e NAS domésticos usam hard disks/SSD SATA?

O que é necessário para instalar um dispositivo SATA?

BIOS/UEFI compatível: O BIOS/UEFI são os tipos comuns de firmware e estão presentes na maioria dos sistemas computacionais como servidores e computadores.

Esses softwares são os responsáveis em suportar dispositivos SATA e, alguns casos, devem ser configurados corretamente para padrões de comunicação como o AHCI, SAS ou NVMe.

Portas livres: Para conectar um servidor ou computador a uma unidade de armazenamento SATA, a placa-mãe desses equipamentos deve possuir uma ou mais portas SATA disponíveis.

Cabo SATA: Este é o cabo que conecta o dispositivo de armazenamento à placa-mãe. Ele tem dois conectores, um para conectar a placa-mãe e outro para o HDD ou SSD.

Alimentação: Os dispositivos SATA também precisam de um cabo de alimentação adequado para funcionar. Esse cabo geralmente já é integrado a fonte de alimentação na maioria dos computadores.

Sistema operacional: Finalmente, o sistema operacional que você está usando precisa ter os drivers adequados para suportar o novo dispositivo que está sendo instalado.

A maioria desses drivers já estão incluídos na maioria dos sistemas operacionais atuais como o Microsoft Windows, Linux e macOS.

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Servidores, computadores e sistemas de armazenamento

O padrão SATA é uma peça-chave dos sistemas de computação modernos. Sua facilidade de implementação, custo e desempenho continuam sendo vitais para servidores, computadores e storages em vários contextos corporativos.

Padrões corporativos como o SAS e o NVMe possuem seu próprio espaço, porém ainda não possuem a popularidade e acessibilidade oferecida pelo padrão SATA.

Essa interface tem sido a espinha dorsal para armazenar dados em equipamentos como servidores, computadores e sistemas de armazenamento, tanto para aplicações residenciais quanto em ambientes corporativos.

Sua universalidade, eficiência, custo e facilidade de uso o tornam uma escolha confiável para gerenciar volumes massivos de dados, seja em computadores pessoais ou grandes datacenters.

Oferecendo desempenho robusto, flexibilidade e confiabilidade, o SATA continua sendo uma opção eficaz e eficiente para atender às crescentes demandas de armazenamento de dados do mundo corporativo.

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