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O que é RTO e qual sua importância para a continuidade de negócios

Empresas não podem parar. Em um mundo cada vez mais digitalizado e interconectado, a continuidade das operações muitas vezes depende integralmente de sistemas computacionais.

Interrupções, seja por falha de hardware, software, erro humano, ataques cibernéticos como o ransomware ou desastres naturais podem ter consequências significativas nas operações corporativas.

Uma pesquisa recente da Gartner estimou que o custo médio do tempo de inatividade é de cerca de US$5.600 por minuto, embora esse valor possa variar significativamente dependendo do tamanho e do setor da empresa afetada.

E esses custos não são apenas financeiros. Eles também podem incluir outros custos, como a perda de produtividade, perda de dados, danos à reputação e a perda de confiança do cliente.

Nessas horas, métricas como o RTO podem ser uma ferramenta valiosa para gestão da continuidade dos negócios, dando uma estimativa real sobre qual o tempo necessário para que as operações sejam normalizadas.

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O que é RTO?

RTO (Recovery Time Objective) é o tempo suportável que um ambiente pode ficar indisponível após um desastre. Traduzido como “Objetivo no Tempo de Recuperação”, essa métrica é uma previsão máxima estipulada para restaurar um sistema, serviço, aplicação ou rede após um incidente ou falha.

Em outras palavras, RTO é o tempo estimado por uma organização para que seus sistemas voltem ao normal a partir do momento em que ocorre uma interrupção.

Esse indicador é um elemento crítico em ambientes empresariais, pois serve como ferramenta de gestão para a continuidade dos negócios e no planejamento e recuperação de desastres.

A definição correta desse período ajuda a determinar quais são as estratégias apropriadas para a recuperação de dados em cada ambiente.

Por exemplo, serviços que exigem um RTO muito curto, é provável que sistemas de backup em tempo real ou soluções de alta disponibilidade sejam necessárias.

Já em situações que toleram o RTO mais longo, usar soluções para backup e recuperação de dados tradicionais pode ser uma estratégia válida.

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Como o RTO pode auxiliar as operações de uma empresa?

O Recovery Time Objective auxilia a tomada de decisões estratégicas sobre investimentos em infraestrutura, o gerenciamento das expectativas dos clientes e a continuidade de negócios em face de interrupções e desastres.

Definir um RTO adequado é uma questão de equilíbrio, pois essa métrica orienta a empresa sobre como investir seus recursos para a restauração de seus sistemas e serviços.

A definição desse indicador também tem implicações significativas para os compromissos da empresa com seus clientes e parceiros, particularmente no que se refere aos acordos de nível de serviço (SLAs).

Em tempos de nuvem e serviços sempre disponíveis, um tempo de recuperação longo pode levar a violações contratuais, que podem resultar em penalidades financeiras e danos à reputação da empresa.

Além disso, se um RTO estabelecido não for atingido após uma interrupção, a empresa pode enfrentar perdas financeiras significativas, bem como impactos potencialmente duradouros na satisfação e lealdade de seus clientes.

Isso reforça a importância de não apenas definir um tempo de recuperação realista, mas também garantir que a empresa tenha as estratégias e recursos necessários para alcançá-lo.

Como o RTO pode auxiliar as operações de uma empresa?

Como calcular o RTO de um ambiente ou serviço?

Calcular o tempo necessário para recuperar uma aplicação ou serviço é uma etapa essencial no planejamento de recuperação de desastres e na continuidade dos negócios.

Esses testes ajudam a verificar se as estratégias de recuperação funcionam como esperado e se o tempo necessário para a recuperação está de acordo com o RTO definido. Aqui estão algumas etapas básicas para a simulação:

1- Definir o escopo do teste: O primeiro passo é definir o escopo do teste, que inclui identificar quais sistemas serão testados e os cenários de interrupção simulados.

2- Criar um plano de interrupção: Esse plano deve incluir detalhes sobre como a interrupção será simulada, quais ações serão tomadas para a recuperação e como o tempo de recuperação será medido.

3- Realizar o teste: O teste deve ser realizado de acordo com o plano, ou seja, ele deve simular uma interrupção e então implementar os procedimentos de recuperação. O tempo necessário para a recuperação deve ser registrado.

4- Avaliar os resultados: Após o teste, os resultados devem ser avaliados para verificar se o tempo de recuperação está de acordo com o estabelecido.

Caso o tempo de recuperação seja mais longo que o RTO estabelecido, isso indica que as estratégias de recuperação precisam ser melhoradas.

5- Atualizar o plano de recuperação: Com base nos resultados do teste, o plano de recuperação deve ser atualizado para resolver quaisquer problemas ou ineficiências identificadas na simulação.

Essas simulações devem ser realizadas periodicamente ou sempre que houver alguma mudança significativa na infraestrutura de TI ou no tipo de serviço prestado.

Dúvidas? Fale com nosso especialista!

Como reduzir o tempo de RTO?

Para reduzir o tempo de recuperação de um ambiente exige uma avaliação cuidadosa dos processos e na infraestrutura utilizada. No entanto, algumas medidas básicas podem ser adotadas para ajudar a diminuir o RTO. São elas:

Implementação de redundância de sistemas: Ter servidores e storages redundantes, particularmente para os serviços mais críticos, pode reduzir significativamente o RTO, pois, se um sistema falhar, o outro pode assumir as aplicações imediatamente.

Backup frequente e recuperação rápida: Ter um backup atualizado e um processo de recuperação eficaz ajudam a reduzir o tempo necessário para restaurar os sistemas após um imprevisto.

Soluções de alta disponibilidade: Soluções de alta disponibilidade, como clusters de servidores, podem garantir que os sistemas permaneçam operacionais, mesmo quando ocorrem falhas.

Disaster Recovery as a Service (DRaaS): Existem diversos provedores que oferecem serviços de recuperação de desastres com tempos reduzidos para aplicações hospedadas em nuvem, com ferramentas especializadas na recuperação de desastres.

Automatização da recuperação: A automatização do processo de recuperação pode reduzir significativamente o tempo necessário para restaurar os sistemas após uma interrupção.

Esse tipo de processo pode incluir scripts para a recuperação de um sistema e a rotinas de recuperação baseadas em políticas.

Testes frequentes: Realizar testes regulares de recuperação pode ajudar a identificar e resolver problemas que possam atrasar a recuperação, além de garantir que a organização esteja sempre pronta para se recuperar de uma interrupção.

Qual a diferença entre RTO e downtime?

Tanto o Recovery Time Objective quanto o downtime são termos usados na gestão de continuidade de negócios e recuperação de desastres, mas se referem a conceitos diferentes.

O RTO é uma métrica que estabelece o tempo máximo que um sistema ou aplicação pode permanecer indisponível após uma interrupção, antes que o impacto seja inaceitável para o negócio.

Já o downtime refere-se ao período em que um sistema, serviço, rede ou a infraestrutura completa não está operacional ou disponível para uso.

Esse evento pode ser causado por uma variedade de razões, incluindo falhas de sistema, manutenção, atualizações de software ou hardware, ou desastres naturais.

Enquanto o RTO é um componente do planejamento de recuperação de desastres, o downtime é uma interrupção que as organizações buscam minimizar por meio de práticas robustas de continuidade de negócios e recuperação de desastres.

Resumindo: Enquanto o RTO é um objetivo estratégico que ajuda a informar o planejamento de recuperação de desastres, o downtime é uma ocorrência operacional que as organizações buscam evitar ou, pelo menos, minimizar.

Qual a diferença entre RTO e downtime?

O RTO é uma métrica exclusivamente voltada para aplicações de nuvem?

O Recovery Time Objective é uma métrica que pode ser aplicada em qualquer tipo de ambiente, seja ele uma aplicação SaaS (Software as a Service) ou uma infraestrutura local.

Calcular o tempo de interrupção de um ambiente não se limitada a um tipo específico de tecnologia ou arquitetura, mas sim ao conceito de planejamento na recuperação de desastres.

Muitas empresas aplicam o RTO em aplicações hospedadas em servidores e storages locais, pois dependem desses equipamentos e aplicações para a continuidade de negócios.

No contexto de uma aplicação SaaS, o tempo máximo para restaurar um serviço pode ser usado para determinar o tempo máximo aceitável para a recuperação de um servidor ou aplicação após um incidente.

Já em uma infraestrutura local, o indicador é aplicado da mesma maneira, mas a responsabilidade pela recuperação recai sobre a equipe de TI interna.

Qual a diferença entre RTO e RPO?

O Recovery Time Objective e o Recovery Point Objective são dois conceitos importantes no planejamento para a recuperação de desastres.

Enquanto o RTO se refere ao tempo máximo permitido para restaurar o ambiente ou aplicação após uma interrupção, o RPO é uma métrica que se concentra na quantidade máxima de dados que podem ser perdidos durante a interrupção.

Assim, o RTO está relacionado à recuperação do tempo de operação, enquanto o RPO se concentra na recuperação de dados.

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O RTO e os sistemas de alta disponibilidade

O tempo de recuperação de um serviço é uma métrica básica no planejamento para o data recovery, pois oferece um parâmetro temporal sobre qual é tempo um ambiente pode permanecer offline em caso de interrupção.

Uma estratégia composta por servidores e storages de alta disponibilidade e soluções de backup eficazes podem fazer a diferença quando o assunto é reduzir o RTO.

Esses sistemas estão cada vez mais acessíveis e acompanham recursos importantes para a continuidade de serviços, como o uso de componentes redundantes para o balanceamento e a distribuição de cargas de trabalho.

Essas tecnologias podem garantir que um único ponto de falha não resulte em uma interrupção completa do serviço, pois permite que os serviços continuem disponíveis mesmo em caso de problemas.

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