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Servidor On-premise, a infraestrutura de TI local e suas aplicações

Embora a computação em nuvem esteja ganhando mais popularidade a cada ano, muitas infraestruturas de TI ainda precisam ser mantidas nas instalações internas de grandes organizações.

Empresas de setores como o mercado financeiro, áreas governamentais, projetos ou do sistema de saúde quase sempre são obrigadas a cumprir regulamentações ou exigências legais que envolvem dados sensíveis.

Nesses casos, muitas dessas organizações precisam que suas operações, aplicações e dados permaneçam em sistemas locais, sem depender de linhas de comunicação ou datacenters de terceiros.

Além disso, vale lembrar que a computação em nuvem não consegue atender todos mercados, principalmente aqueles envolvem aplicativos locais que exigem desempenho, como os softwares que fazem a recuperação de desastres.

Assim, qualquer empresa que executa aplicativos que exigem maior desempenho, segurança e que precisa de mais controle sobre os dados armazenados, recorre a computação on-premise.

O que é computação on-premise?

O que é computação on-premise?

Computação on-premise, também conhecida como computação local, é o modelo de administração onde equipamentos, aplicações e dados são mantidos nas instalações físicas da empresa. Nesse modelo, a organização é responsável por adquirir, instalar, atualizar e gerenciar seus recursos computacionais.

Muito usado por empresas de todos os portes, esse modelo de gerenciamento exige que cada empresa seja responsável por adquirir e manter servidores, storages, equipamentos de rede e softwares sempre funcionando, bem como gerenciar e proteger seus próprios dados.

Diferentemente de ambientes de nuvem, uma infraestrutura de processamento desse tipo oferece maior controle sobre os recursos disponíveis, mas exige uma equipe de TI dedicada e experiente.

A computação on-premise oferece maior controle e segurança aos sistemas e dados armazenados, além de permitir que cada organização configure suas aplicações de forma personalizada.

No entanto, esse modelo exige um maior investimento inicial e toma mais tempo para a configuração, manutenção e a atualização das aplicações do que sistemas baseados na computação em nuvem.

Além disso, uma infraestrutura local não oferece a mesma escalabilidade que um serviço de nuvem, ou seja, exige a compra de novos equipamentos sempre que o sistema está sobrecarregado.

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Quais são os principais componentes da computação on-premise?

As principais tecnologias e ferramentas utilizadas na computação on-premise contam com os seguintes componentes:

Servidores: Os servidores são a base da infraestrutura on-premise e podem incluir servidores de arquivos, servidores de banco de dados, servidores de aplicativos e servidores de backup.

Redes: As redes locais são necessárias para interconectar todos os dispositivos de uma infraestrutura de TI. Ela inclui componentes como switches, roteadores, firewalls, cabos e outros equipamentos.

Sistemas de armazenamento: Qualquer infraestrutura de processamento local exige um ou mais dispositivo de armazenamento para guardar aplicações, dados e arquivos.

Essas unidades de armazenamento podem ser apenas um disco rígido de um servidor, um network attached storage (NAS) ou mesmo uma área completa de sistemas de armazenamento em rede (SAN).

Sistemas operacionais: Qualquer servidor ou computador precisa de um sistema operacional para funcionar. Os sistemas operacionais comuns de uma infraestrutura local incluem um sistema baseado em Windows Server, Linux ou Unix.

Além disso, endpoints como estações de trabalho, notebooks, tablets e celulares também precisam de sistemas operacionais. Esses dispositivos geralmente incluem sistemas como o Windows, MacOS, Android, iOS e Linux.

Aplicações: Qualquer sistema computacional também precisa de aplicativos para funcionar. Esses aplicativos podem ser sistemas de gestão do tipo ERP, CRMs, bancos de dados ou ainda aplicações Office como planilhas, editores de texto e sistemas de email.

Virtualização: Virtualização é uma tecnologia que permite executar várias máquinas virtuais em um único servidor físico. Essa aplicação é usada para melhorar a eficiência dos recursos internos e simplificar o gerenciamento da infraestrutura.

Ferramentas para gerenciamento de sistemas: Várias ferramentas (hardware e software) são usadas para gerenciar uma infraestrutura de TI local.

Essas ferramentas incluem softwares de monitoramento, sistemas para o gerenciamento de patches, backup e recuperação, gerenciamento de ativos e muito mais.

Segurança: A segurança é um aspecto crítico que deve ser gerenciado dentro de uma infraestrutura de TI local. As tecnologias de segurança incluem recursos como firewalls, antivírus, detecção de intrusão, autenticação e criptografia.

Quem são os principais usuários da computação on-premise?

Existem várias razões para que pequenas e médias empresas optem por não migrar suas aplicações locais para ambientes de nuvem.

Além disso, a computação local ainda é a opção preferida de grandes empresas quando há requisitos específicos de segurança, desempenho ou alguma conformidade regulatória que precisa ser cumprida.

Isso significa que o modelo cliente-servidor que conhecemos deverá continuar a ser usado em infraestruturas corporativas durante muito tempo. 

Dentre as principais organizações que fazem uso da computação on-premise podemos destacar:

Empresas financeiras: Organizações financeiras geralmente têm que cumprir rigorosos requisitos de segurança e conformidade regulatória para manter seus dados, o que pode exigir o controle e a manutenção total do ambiente.

Organizações governamentais: Muitos órgãos do governo também podem ter exigências regulatórias rígidas, que exigem manter dados de usuários e contribuintes no local.

Empresas de saúde: Organizações de saúde precisam manter dados confidenciais de pacientes e cumprir os regulamentos de privacidade, o que pode exigir que os dados permaneçam no local.

Empresas de manufatura: Empresas de manufatura podem exigir altos níveis de desempenho e segurança para seus sistemas de controle de produção e gerenciamento de cadeia de suprimentos.

Empresas com orçamentos limitados: Muitas vezes a infraestrutura de computação local pode ser otimizada, sem que seja necessário adicionar novos custos e/ou mensalidades exigidos na migração para a nuvem.

Principais usuários da computação on-premise

Quais são as vantagens da computação on premise?

A computação on-premise é a computação local que conhecemos, geralmente baseada numa estrutura cliente-servidor dentro de um ambiente corporativo.

Esse modelo traz uma série de vantagens e desvantagens quando comparada a uma estrutura de nuvem, principalmente para ambientes que já possuem alguma cultura em TI. Dentre seus benefícios destacam-se:

Controle do ambiente: Nesse modelo a organização tem controle total sobre seus sistemas e dados, o que permite a adequação da estrutura de acordo com cada necessidade.

Segurança de dados: Como todos aplicativos e dados são armazenados internamente, cada empresa pode implementar suas próprias políticas de segurança.

Além disso, serviços de nuvem geralmente hospedam milhares de aplicações no mesmo ambiente, tornando qualquer falha de configuração uma porta aberta para o acesso não autorizado a dados confidenciais.

Personalização: A computação local permite personalizar cada sistema ou serviço de acordo com as necessidades específicas da organização. Isso simplifica processos e facilita a gestão corporativa.

Conectividade: Ter controle total sobre a infraestrutura de rede garante que sempre haverá uma conexão rápida e confiável disponível para trafegar aplicativos e dados importantes.

Custo: Apesar de mais cara de ser implementada, a computação on-premise não exige a contratação de um serviço de nuvem, por isso não incorpora em seus custos mensalidades ou outros custos de terceiros.

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Quais são as desvantagens da computação on premise?

Alto custo inicial: A computação on-premise geralmente exige um grande investimento inicial em equipamentos, licenças de software e infraestrutura de rede, além de envolver custos contínuos de manutenção e atualização.

Apesar disso, qualquer migração para nuvem também pode exigir customizações, treinamento, adequações de plataforma e gerará novos custos mensais, que podem crescer com o passar do tempo.

Escalabilidade: Uma instalação local não permite expansões em tempo real. Toda vez que uma empresa precisar escalar um servidor local, sempre será necessário adquirir mais hardware e software.

Datacenters que fornecem serviços de nuvem geralmente possuem milhares de servidores, por isso é fácil expandir qualquer sistema sob demanda sempre que for necessário.

Manutenção: Na computação local, a empresa que é proprietária dos ativos também é a responsável pela manutenção e atualização de seus equipamentos, aplicativos e dados.

Esse tipo de situação exige manter uma equipe de TI dedicada e experiente no controle do ambiente, o que pode gerar custos de treinamento e atualizações.

Mobilidade: A computação on-premise pode limitar a mobilidade da equipe, pois geralmente é baseada em servidores e sistemas de armazenamento locais, nem sempre disponíveis para acesso remoto.

Quais são as alternativas à computação on-premise?

Para quem busca recursos não oferecidos pela computação on-premise, vale considerar as seguintes alternativas:

Computação em nuvem: Em ambientes de nuvem os recursos são fornecidos como serviço por um datacenter de terceiros, que geralmente oferece maior escalabilidade, flexibilidade e eficiência do que a computação on-premise.

Esse modelo permite que a organização acesse, utilize e pague por seus aplicativos e sistemas de armazenamento sob demanda, sem ter que manter seus próprios servidores e infraestrutura de rede.

O ponto negativo fica por conta de que transferir todos os ativos digitais para terceiros é um grande risco, que ainda vem acompanhado por custos e mensalidades que podem fugir do controle.

Computação híbrida: A nuvem híbrida é uma combinação da computação on-premise e de um serviço de nuvem, onde uma organização mantém algumas aplicações e dados críticos locais e usa a nuvem para outras demandas como backup ou recuperação de desastres.

Computação híbrida

Edge computing: Nesse modelo o processamento de dados é feito em dispositivos locais, como servidores, storages e dispositivos IoT, em vez de enviar dados para a nuvem ou para um data center centralizado.

Essa estratégia pode oferecer menor latência e maior eficiência de largura de banda para aplicativos que exigem processamento em tempo real.

Computação em containers: Em aplicações de containers os aplicativos são empacotados e executados em grupo dentro de uma infraestrutura de nuvem ou local.

Esse empacotamento oferece maior escalabilidade, portabilidade e flexibilidade para os aplicativos, permitindo que eles sejam facilmente movidos entre diferentes plataformas de computação.

Computação de borda inteligente: Esse modelo de computação emergente combina o edge computing e a inteligência artificial.

Essa combinação permite que os dispositivos locais processem e analisem dados em tempo real, utilizando algoritmos de aprendizado de máquina para tomar decisões autônomas sobre onde os dados serão processados.

Computação on-premise ou migração para a nuvem?

Existem vários desafios que as organizações precisam enfrentar ao manter sua infraestrutura de computação local funcionando.

Como a nuvem não é uma solução para todos os problemas, muitas empresas que foram para a nuvem tem trazido suas aplicações importantes para a infraestrutura local.

Esses casos exigem uma análise sobre alguns fatores que podem pesar na decisão entre uma ou outra plataforma.

Custo inicial elevado: Qualquer mudança na infraestrutura pode exigir um investimento significativo, seja em hardware, software ou recursos humanos para instalação, configuração e adequação do ambiente.

Esse desafio pode ser determinante na decisão, principalmente em organizações que já possuem uma infraestrutura local funcionando.

Sair de um ambiente local conhecido para contratar um servidor de nuvem pode trazer muitas surpresas desagradáveis, principalmente para empresas com orçamentos apertados.

Complexidade de gerenciamento: Gerenciar uma infraestrutura de nuvem pode ser complexo, exigir habilidades especializadas e tomar mais tempo que administrar a infraestrutura de TI local.

Além disso, a falta de conhecimento sobre esse ambiente pode trazer problemas relacionados a configuração, gerenciamento, desempenho e a segurança dos dados.

Escalabilidade: A infraestrutura on-premise possui algumas limitações quando o assunto é mais processamento ou espaço de armazenamento. Adicionar novos servidores e storages exige mais espaço físico, energia e resfriamento dentro do datacenter.

O contraponto é que aplicações de nuvem que escalam automaticamente custam caro, são difíceis de controlar e nem sempre são necessárias.

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Riscos de segurança: A segurança é uma preocupação crítica em ambientes de nuvem, especialmente se os dados confidenciais da organização são armazenados em nuvens públicas.

Qualquer provedor desse tipo de serviço precisa implementar e manter medidas de segurança adequadas para proteger os dados armazenados contra ameaças internas e externas.

Nesses casos, a infraestrutura local oferece mais controle sobre o ambiente, não depende de profissionais de terceiros para estar atualizada e permite acompanhar de perto tudo o que acontece.

Manutenção e atualização: A manutenção e atualização de uma infraestrutura de nuvem pode ser desafiadora, principalmente se a equipe de TI do cliente não tem acesso aos níveis mais altos de gerenciamento.

Já as atualizações de software e hardware na infraestrutura local podem exigir interrupções no serviço, o que pode afetar a produtividade.

Falta de flexibilidade: A infraestrutura on-premise não consegue oferecer a mesma flexibilidade disponível pelos ambientes de nuvem para atender necessidades sazonais do negócio.

Além disso, mudanças de foco podem exigir a adoção de novas tecnologias rapidamente, comprometendo o investimento feito na infraestrutura local.

Porém, o maior questionamento entre manter a infraestrutura local ou ir para nuvem sempre recai sobre os custos envolvidos e estar na completa dependência de outra empresa para manter tudo funcionando.

Conclusão

Apesar de todos os recursos de segurança disponíveis em ambientes de nuvem, na maioria dos casos uma equipe interna local é mais ágil para solucionar problemas do que o suporte técnico qualquer provedor de nuvem.

Além disso, qualquer empresa que já fez a migração para nuvem torna-se apenas mais um cliente. Essa relação acaba sendo injusta, principalmente quando contratamos uma nuvem sem um contrato bem definido.

Questões como privacidade, segurança, performance, controle e disponibilidade do sistema tornam-se apenas parte de necessidades individuais e, quase sempre, não se sobrepõe aos interesses do provedor.

Como vemos, cada cenário de computação possui suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do modelo certo dependerá das necessidades e recursos específicos de cada organização.

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