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Tape Backup: Um guia sobre o backup em fita para Empresas

Proteger ativos digitais não é uma tarefa simples. A importância de modernizar as estratégias de backup corporativo é uma preocupação crescente em qualquer ambiente de TI.

Nenhuma empresa pode ignorar as dificuldades associadas à recuperação de dados de serviços de nuvem, onde a dependência da internet, vulnerabilidade a ataques cibernéticos, perda de privacidade podem causar a perda de dados.

Com tempos de recuperação mais rápidos, durabilidade aprimorada e acesso instantâneo aos dados, copiar dados em fita ou disco ainda podem oferecer vantagens significativas sobre outras soluções.

O que é tape backup?

O que é tape backup?

Backup em fita é o processo onde dados de computadores são gravados em fitas magnéticas e são armazenados longe da área de produção. Também conhecido como tape backup, esse método de cópia off-line é usado por muitas empresas e organizações para armazenar informações que são pouco acessadas.

O principal benefício desse processo é a possibilidade de uso de cartuchos removíveis e mais baratos que outros tipos de mídia, ou seja, um sistema que permite um armazenamento de longo prazo mais econômico do que soluções baseadas em discos ou nuvem.

Após usadas, as fitas magnéticas geralmente são armazenadas em uma localização física longe do ambiente de produção, simplificando a recuperação de dados em caso de desastres como a falha de hardware, incêndios, furtos ou inundações.

Embora os backups em fita estejam sendo substituídos por métodos mais modernos para a recuperação de desastres, esse sistema ainda é usado em várias aplicações devido ao seu baixo custo e sua capacidade de armazenamento.

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Quais são os principais dispositivos que usam tapes para backup?

Os principais dispositivos para backup que ainda usam fitas são baseados no padrão Linear Tape-Open (LTO), geralmente conhecidos como unidades ou drives de fita ou bibliotecas de fitas (tape libraries).

Os drives LTO possuem apenas um compartimento para a gravação e leitura de dados, podem ser internos ou externos, geralmente conectado ao servidor através de uma conexão SATA ou SAS.

Já o tape library é um equipamento voltado para empresas e datacenters com grande volume de aplicações e dados. Empresas como Tandbert, Quantum, IBM e Dell até hoje possuem esses dispositivos para a venda.

Essas bibliotecas de fita podem ser usadas para aplicações de backup que não exigem acesso frequente, como o cold storage ou archiving de documentos legados.

Esses dispositivos podem conter vários drives para a leitura e gravação de dados e acomodar dezenas ou mesmo centenas de fitas no mesmo dispositivo.

Alguns tapes libraries também possuem robôs automatizados para carregar e descarregar fitas, tornando possível o gerenciamento de grande quantidade de dados sem intervenção manual.

Cada nova geração de drives e fitas LTO tem capacidades e velocidades maiores, embora geralmente haja alguma compatibilidade retroativa para permitir que as gerações mais antigas de fitas sejam lidas pelas mais novas.

Quais são os principais dispositivos que usam tapes para backup?

Quais são os principais softwares que fazem backup em fita?

Veeam Backup & Replication: As soluções Veeam suportam uma variedade de equipamentos para backup, incluindo as unidades de fita e autoloaders.

O Veeam Backup oferece diversos recursos avançados para maior segurança, como a cópia e a replicação de máquinas virtuais (VMs), snapshots e proteção por criptografia.

IBM Spectrum Protect (Tivoli Storage Manager): O Spectrum Protect da IBM é uma solução corporativa que suporta uma ampla gama de opções de backup, incluindo unidades de fitas, tapes libraries e autoloaders.

Veritas Backup Exec: O Backup Exec é um software que suporta uma grande variedade de dispositivos e plataformas, incluindo cópias em fita, disco e nuvem.

Commvault: O aplicativo da Commvault é outra solução empresarial que oferece suporte para unidades de fita, além de incorporar uma ampla variedade de recursos como a deduplicação de dados e o backup em nuvem.

Acronis Cyber Backup: O Acronis suporta backups em fita, bem como uma variedade de outros dispositivos para armazenamento, como storages NAS e HDs externos. Esse software também inclui recursos como snapshots e a criptografia.

Retrospect: Este é um software para pequenas e médias empresas que suporta vários de equipamentos para alvo de backup, incluindo hard disks, storages e unidades de fita.

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Quais são os principais formatos de gravação usados por fitas magnéticas?

Linear Tape-Open (LTO): Provavelmente esse é o formato de fita mais popular disponível. Essa tecnologia desenvolvida como um padrão aberto por um consórcio de empresas, incluindo IBM, HPe, Quantum e Seagate.

O padrão LTO possui várias gerações de produtos, onde cada nova versão incorpora drives e cartuchos com maior capacidade de armazenamento e melhor desempenho na transferência de dados.

DLT (Digital Linear Tape): Esse formato foi originalmente desenvolvido pela Digital Equipment Corporation (DEC) e é outra solução de backup em fita que ainda pode ser encontrada.

As versões de drives e cartuchos nos padrões “Super DLT (SDLT)” e “DLT VS” são as evoluções do formato DLT original e até pouco tempo atrás ainda funcionavam em datacenters que ainda não atualizaram sua infraestrutura.

Advanced Intelligent Tape (AIT): Este é um formato de fita magnética de alta capacidade desenvolvido pela Sony. Ele usa um chip de memória dentro da fita para ajudar a acelerar o acesso aos dados.

Digital Audio Tape (DAT) / Digital Data Storage (DDS): O DAT foi originalmente desenvolvido para gravação de áudio, mas foi adaptado para gravar dados sob o novo nome de DDS.

Esse formato desenvolvido pela Sony perdeu sua popularidade devido sua capacidade de armazenamento relativamente baixa e a chegada de tecnologias como o DLT e LTO.

Travan: Este formato de fita desenvolvido pela 3M foi popular nos anos 90 e início dos anos 2000 para uso em pequenas empresas e escritórios domésticos.

Sucessora das fitas QIC (Quarter-inch Cartridge), as fitas Travan eram a sucessora desse tipo de tape e tinham como o foco as pequenas e médias empresas.

Quais são as vantagens do tape backup?

Embora o uso de fitas possa parecer um pouco antiquado nessa era de soluções em nuvem e armazenamento em disco, esse tipo de processo possui algumas vantagens. São elas:

Custo-benefício: Os backups em fita geralmente são mais baratos por terabyte do que outras soluções de cópia, como sistemas de disco ou nuvem.

Essa vantagem é essencialmente importante em grandes datacenters, empresas e outras organizações que precisam fazer backup de grandes volumes de dados.

Durabilidade e vida útil: Os tapes são são fisicamente mais duráveis e possuem uma vida útil mais longa quando corretamente armazenados.

Um cartucho LTO pode durar por décadas desde que seja corretamente armazenado e mantido em condições adequadas.

O contra-ponto dessa afirmação é o alto custo de manter unidades de leitura ou autoloaders de gerações antigas em funcionamento para recuperar dados em caso de imprevistos.

Portabilidade: As fitas são pequenas e leves, o que as torna ideais para armazenamento off-site, ou seja, fora do ambiente de produção.

Isso pode ser importante para planos de recuperação de desastres, onde você deseja manter cópias de seus dados em um local diferente do hardware principal.

Escalabilidade: As fitas são uma solução de armazenamento altamente escalável. Unidades de fita, autoloaders e tape libraries usam cartuchos removíveis.

Isso significa que qualquer empresa pode simplesmente adquirir mais fitas à medida que suas necessidades de armazenamento aumentem

Segurança dos dados: Os dados em fitas são intrinsecamente seguros contra certos tipos de ameaças, como ataques cibernéticos, uma vez que não estão conectados à rede quando não estão em uso.

As fitas ficam longe do ambiente de produção, por isso não estão sujeitas a contaminação contínua causadas por certos vírus, malwares e outras ameaças digitais.

Quais são as vantagens do tape backup?

Quais são as desvantagens de fazer backup em fita?

Acesso sequencial: Tapes são mídias de acesso sequencial. Isso significa que caso seja necessário recuperar dados armazenados no meio ou fim da fita, o tape precisará ser rebobinado para a recuperação de dados.

Em contraste, discos rígidos e soluções de armazenamento em nuvem são dispositivos que permitem o acesso aleatório, ou seja, o sistema pode acessar diretamente a informação que você precisa.

Velocidade de recuperação: Devido ao formato de acesso sequencial, o backup em fita geralmente possui velocidades de recuperação mais lentas que outras soluções.

Necessidade de manipulação física: Qualquer sistema de fita precisa ser manipulado fisicamente. Isso não apenas aumenta a chance de erros, mas também requer a intervenção humana para carregar e descarregar fitas, principalmente em ambientes que exigem um grande número delas.

Requerimentos de armazenamento: As fitas devem ser armazenadas corretamente para garantir sua longevidade. Isso também significa ter ambientes com controles de temperatura e umidade, bem como proteção contra campos magnéticos.

Custo de hardware: Embora os data cartridges em si possam ser relativamente baratos, os acionadores e tape libraries custam caro. Além disso, como a tecnologia é atualizada com o passar do tempo, sempre será necessário substituir os drives para lidar com novos formatos.

Compatibilidade: Fitas antigas não funcionam ou são compatíveis com todos os tipos de drives, por isso podem ocasionar problemas caso sua empresa precise atualizar o hardware.

Tempo de backup: Dependendo do volume de dados e da velocidade do drive, os backups em fita podem ser mais lentos do que outras soluções como servidores de backup, sistemas de disco ou de nuvem.

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A substituição do tape backup por novas soluções de armazenamento

Apesar das fitas LTO ainda serem um meio confiável e econômico de cópia, é necessário ficar atento ao ciclo de vida dos drives e fitas.

Os cartuchos, apesar de confiáveis, podem sofrer dados causados pelo mal armazenamento e causar a perda de dados.

Além disso, a compatibilidade retroativa das unidades de fita sempre é limitada a a geração anterior, ou seja, um drive LTO-7 só pode ler e gravar fitas de sua geração e do padrão LTO-6.

Portanto, quanto mais antigo for o acervo, maior será a dificuldade de recuperar arquivos e documentos armazenados, pois isso também implica em manter drives obsoletos em funcionamento.

Além disso, toda a vez que os fabricantes deixarem de produzir unidades de fita compatíveis com um determinado padrão, sempre será necessário atualizar todas as fitas para uma geração mais recente.

Essa tarefa é muito importante, e requer um planejamento cuidadoso para garantir que nenhum dado seja perdido durante o processo.

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